sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Hoje, lugar do mundo: Guapimirim


Tanto já foi... Tanta gente canta, tanta gente cala....

E a vida corre

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Freio. Receio nao ter coragem de ser inteira

E ao som de Stirps Jesse de Fulbert de Chartres

entro em transe

Viajo ao deserto, rodo o mundo e volto pra mim

no lugar mais distante: Guapimirim

Mas a busca e a tristeza continuam

A saudade da alegria mais constante, permanece

Uma nostalgia quase eterna, escasseia o sorriso e escurece

Lembro bem das cores, do arco-íris e do brilho do sol que passa entre os galhos das árvores lá de cima até aqui

O verdadeiro sentido deste jogo que roda da vida, faz viver a ilusao do que é e do que nao é, porque é tudo um sonho

O sábado de dia ranco, ópera e passarinho, mostra "onde ir a nao ser onde o fluxo levar?" Sigo o vento com fé porque quase nada mais me resta... e a saudade real do amor, do aconchego, da paixao. Do momento de se perder dentro dos olhos, acariciando a alma que mora ali.

E onde mora agora?

Solidao

... E uma felicidade intensa e única enquanto escrevia (e seguramente deixava de ser metade), invade

Porque me entreguei ao momento de solidao em plenitude



e só o instante de agora que é a vida e todo bem possível que se possa perceber.

Isto é alegria. Perceber toda beleza que nos circunda, numa respiraçao que traz a boa temperatura, a boa música, um cheiro bom, a disposiçao física e lembranças do que eu quiser

A vida perfeita

E o amor como raiz de tudo isso o tempo todo

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