Tanto já foi... Tanta gente canta, tanta gente cala....
E a vida corre
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Freio. Receio nao ter coragem de ser inteira
E ao som de Stirps Jesse de Fulbert de Chartres
entro em transe
Viajo ao deserto, rodo o mundo e volto pra mim
no lugar mais distante: Guapimirim
Mas a busca e a tristeza continuam
A saudade da alegria mais constante, permanece
Uma nostalgia quase eterna, escasseia o sorriso e escurece
Lembro bem das cores, do arco-íris e do brilho do sol que passa entre os galhos das árvores lá de cima até aqui
O verdadeiro sentido deste jogo que roda da vida, faz viver a ilusao do que é e do que nao é, porque é tudo um sonho
O sábado de dia ranco, ópera e passarinho, mostra "onde ir a nao ser onde o fluxo levar?" Sigo o vento com fé porque quase nada mais me resta... e a saudade real do amor, do aconchego, da paixao. Do momento de se perder dentro dos olhos, acariciando a alma que mora ali.
E onde mora agora?
Solidao
... E uma felicidade intensa e única enquanto escrevia (e seguramente deixava de ser metade), invade
Porque me entreguei ao momento de solidao em plenitude
e só o instante de agora que é a vida e todo bem possível que se possa perceber.
Isto é alegria. Perceber toda beleza que nos circunda, numa respiraçao que traz a boa temperatura, a boa música, um cheiro bom, a disposiçao física e lembranças do que eu quiser
A vida perfeita
E o amor como raiz de tudo isso o tempo todo
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