quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Original da Antarctica e uma noite de eu, eu e...

Solidão sem coração e lágrimas de erosão... Ui.

Todos os mesmos cigarros embriagados de sempre.

Todas as mesmas questões, somente levemente mais maduras e por isso mais profundas em seus questionamentos.

Cinema, teatro, música, criação.

Tudo ainda perdido e quase em vão.

Vontade de sair e encontrar o mundo, mas subterfúgio, fujo.

Não sei pra onde ir se não estar aqui neste meu mundo de solidão.

Queria outro tipo de amor, outra face do glamour.

Não me conserto e só me estrago.

Ouço Roberto, Geraldo e só o passado.

Porque tenho dificuldade de futuro escuro.

O desconhecido que atrai e que permanece inerte por não chegar.

Tenho todas as lágrimas e todo amor guardados.

Pra um possível namorado que nunca mais chegou.

Foto do Homem da vida no casamento , maltratou...

O que ainda poderia haver em mim de crença de algo,

Mas já em nada acredito.

Porque nada quero.

Aí uma louca vontade de me entregar a razão, ao capitalismo cego da engrenagem necessária que eu nunca desejei.

Mas que hoje bem sei ser necessária.

Latifundiária.

Esplendor.

De encantos perdidos e escondidos numa vida que não sei o que virá.

De sonhos escondidos até mesmo de mim mesma.

Escrevo sem saber o que escrever.

Só para tentar dizer o que também não sei.

Vou deitar, pra tentar sonhar...

Porque esta vida real já me confunde.

Me invade estranha, me chama e me deixa.

Melhor dormir.

E ir, onde o universo paralelo levar.

Sem mais desejar,

Entrego-me ao nada, nem apaixonada,

À dor.

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